Manifesto de intelectuais favoráveis a Lula tem erros gramaticais; confira
Um grupo de mais de 400 pessoas composto por artistas e intelectuais divulgou um manifesto na última quarta-feira (1), pedindo que o ex-presidente Lula considere a possibilidade de lançar a sua candidatura à Presidência da República para as eleições de 2018. A partir da próxima segunda-feira, será aberto um abaixo-assinado online pela candidatura do petista. Dos nomes mais conhecidos da lista de mais de 400 pessoas estão os músicos Chico Buarque, Beth Carvalho, Marieta Severo, Dira Paes, Osmar Prado, e Tássia Camargo.
No texto, o grupo solicita que ex-presidente considere o seguinte: “a possibilidade de, desde já, lançar sua candidatura como forma de garantir ao povo brasileiro a dignidade, o orgulho e a autonomia que perderam.”
A bancada do Morning Show, de forma bem humorada, evidenciou o erro crasso de concordância cometido na carta aberta. A hashtag #LulaPrezidente viralizou no Twitter, tornando-se o segundo assunto mais comentado da rede social no Brasil.
“Quem perderam? Se foi o povo brasileiro, é perdeu, e não perderam. Se foi todo cidadão, é perdeu também, e não perderam, no plural. A nossa produção deu uma boa pesquisada e o erro crasso, pasmem, foi cometido mesmo”, disse o âncora Edgard Piccoli.
Augusto Nunes criticou a carta aberta, afirmando que essa só é mais uma tentativa de transformar o réu da Lava Jato em perseguido político.
“Em primeiro lugar é como diz a frase do ‘Casablanca’: são os suspeitos de sempre que assinam. Só muda a abertura desse manifesto em relação aos outros. Essa é uma prova que o depoimento da Odebrecht vai deixar as coisas feias. É uma tentativa de tentar transformar o Lula em perseguido político”, opinou.
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