Supla diz que Marta Suplicy o “perdoou mais ou menos” por tê-la chamado de “golpista”

  • Por Jovem Pan
  • 22/03/2018 14h30
Jovem Pan <p>Músico lança na próxima semana a turnê de seu novo álbum, "Illegal"</p>

Em um vídeo de divulgação do álbum Diga o Que Você Pensa que circulou nas redes sociais anos atrás (e continua no ar), Supla aparece chamando seu pai Eduardo Suplicy de “petista” e sua mãe Marta Suplicy de “golpista”. A atitude gerou grande repercussão na época e um pequeno mal-estar dentro da família. Nesta quinta-feira (22), ao comentar o caso em entrevista ao Pânico na Rádio, o músico disse que se arrependeu e garantiu que ela já o perdoou “mais ou menos”.

“As coisas que falei da minha mãe e do meu pai foram mal interpretadas. Eu não queria ter soltado aquilo. Pedi perdão para minha mãe. Ela me perdoou mais ou menos. Não sou da turma do Temer, mas respeito como minha mãe trabalhou. O que ela fez por São Paulo e pelo Brasil. A prefeitura dela foi uma das melhores. Até hoje eu escuto as pessoas elogiando. Só não sou a favor do voto dela”, explicou, lembrando a ocasião em que a senadora, filada ao MDB, partido de Michel Temer, votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff.

Embora esteja sempre envolvido em questões políticas, porém, Supla não declara apoio a nenhum partido nem a nenhum candidato. E ressalta que não tem intenção de seguir os passos de seus parentes e entrar mais a fundo nesse mundo. “Eu faço a minha política na música. Não precisa ser dentro do Congresso ou da Câmara Municipal. Falo sobre tudo nas minhas letras. Para mim, política é vida. O político tem que ter vontade de querer ajudar. Eu ajudo trazendo alegria às pessoas. Se algum dia eu quiser tentar, tudo bem. Mas não tenho a mínima vontade”, disse.

No dia 6 de abril, o cantor subirá ao palco do Auditório Ibirapuera, tradicional casa de shows de São Paulo, para iniciar a turnê de seu 15º disco de estúdio, intitulado Illegal. Assim como de costume, promete apresentar ao público um grande espetáculo com tudo o que tem direito, incluindo efeitos especiais, hits da carreira e, claro, muitas críticas. A própria faixa que dá nome ao álbum já possui um clipe que mostra imagens de imigrantes de diversas nacionalidades trabalhando em solo brasileiro. A ideia foi criticar a postura de nações que não recebem bem os refugiados, como os Estados Unidos de Donald Trump.

“O Brasil ainda é complicado para chegar e trabalhar, mas tem muitas portas abertas. Muita gente veio para cá e recebemos bem. Na parte do refrão do vídeo eu quebro um muro. Tipo o muro do Trump. A mensagem é importante. Os imigrantes são importantes”, contou. “O álbum tem vários assuntos. Eu componho muito. Me coloco como jornalista do que vai acontecendo”.

Os ingressos para a apresentação poderão ser comprados a partir desta sexta-feira (23) na web. Mais informações pode ser encontradas nas redes sociais do cantor. 

Confira aqui o videoclipe de Illegal:

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